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terça-feira, 29 de setembro de 2020

HIPERATIVIDADE, DISLEXIA, TDA E TDAH: QUAIS AS DIFERENÇAS?


Hiperatividade, déficit de atenção, TDAH e dislexia têm tratamento e um bom diagnóstico faz toda a diferença na vida do portador.


São diferentes nomenclaturas e siglas. Apesar da proximidade entre elas, a hiperatividade, a dislexia e o transtorno de atenção podem atrapalhar a vida e a inserção social de crianças, adolescentes e adultos por um longuíssimo tempo até o diagnóstico preciso.

A boa notícia é que nada disso é doença e, embora sejam distúrbios crônicos, todos têm tratamento. Acredite: é perfeitamente possível que os portadores tenham uma vida feliz, realizada e bem sucedida. São pessoas capazes, diferentes apenas nos mecanismos cerebrais.

A importância da Psicoterapia

Independente da idade, a psicoterapia é fundamental para ajudar o indivíduo a conviver com o problema. Fortalecer sua autoestima e se encontrar. Seja para você, para um filho ou alguma pessoa próxima, vale anotar as características de cada distúrbio e procurar auxílio profissional para um tratamento.

“Alguns casos requerem medicações, outros não. Quando aplicada desnecessariamente ou na dose incorreta, a medicação pode causar problemas, deixar a criança mole. Já quando ministrada do jeito certo, abre um novo mundo para a criança”, alerta a especialista. “O importante é fazer uma análise criteriosa. Sem tratamento e sem apoio da família, da escola e do meio social, o indivíduo pode sentir-se excluído, ter seu potencial subaproveitado ou procurar uma fuga nas drogas ou na delinquência”.

Hiperatividade

Maneira de falar com a criança hiperativa reduz a euforia;

Hiperatividade motora:
frequentemente confundida com as características de uma criança levada, mas a diferença é que ela realmente não para quieta em nenhum momento e tem muito mais “pilha” do que as outras crianças levadas. É agitada demais. Algumas podem ter até dificuldade de dormir.

Hiperatividade cerebral: caracterizada pela extrema agitação mental, falta de concentração e impossibilidade de focar-se em uma coisa só.

Dicas para lidar crianças Hiperativas

Embora o tratamento com um profissional seja bastante eficaz, o convívio com uma criança hiperativa ainda pode ser algo custoso. Confira agora algumas dicas para amenizar a situação e promover uma boa convivência com o transtorno:

1. Imposição de limites

Devido à grande inquietude de crianças hiperativas, há uma tendência de que elas sejam intolerantes a regras. Portanto, cabe aos pais impor limites desde cedo e, a partir de recompensas e punições, demonstrar a importância do respeito às regras.

2. Incentivo à organização

Como já citado, um dos grandes problemas de crianças com TDAH é a manutenção de disciplina, principalmente nas atividades escolares. Assim, é essencial que haja um estímulo à organização de todas as tarefas.

É possível obter grandes ganhos a partir da utilização de cronogramas e agendas — tudo que estimule a manutenção de uma rotina produtiva na vida da criança.

3. Paciência e compreensão

Embora muitas vezes seja fácil perder a cabeça diante das atitudes de uma criança hiperativa, a repreensão nem sempre é o melhor caminho. É necessário compreender e tentar lidar da maneira mais bem-humorada possível, pois nem sempre a criança tem consciência de que está fazendo algo errado.

4. Evite comparações

É comum que muitos pais utilizem comparações a fim de despertar mudanças de comportamento nos filhos.

Entretanto, no caso de crianças hiperativas, essa comparação pode não ser nada saudável, uma vez que algumas atividades apresentam maior grau de dificuldade para indivíduos com TDAH do que para os que não possuem o transtorno. Assim, é conveniente não utilizar esse artifício em virtude do risco do desenvolvimento de sérios problemas de autoestima na criança.

5. Estimule a prática de atividades físicas

A prática de exercícios físicos é muito benéfica para crianças hiperativas. Além do gasto energético de atividades intensas contribuir para amenizar sintomas como a inquietude, algumas dessas atividades podem estimular bastante o desenvolvimento de disciplina, como no caso das artes marciais, por exemplo.

TDA E TDAH

 Proporcionar ao aluno portador de TDAH, condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento.


De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).

O Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) apresenta um diagnóstico possível quando a criança mostra comportamentos excessivamente dispersos, principalmente no desempenho escolar.

Se seu(sua) filho(a) é aéreo demais, daqueles que ficam “viajando” o tempo todo, vale observar com mais cuidado. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ocorre quando, além da falta de atenção, o indivíduo apresenta comportamento hiperativo.

Este conjunto de dicas para educadores e parentes de crianças com TDAH, tem objetivo de otimizar o aprendizado, bem como proporcionar ao aluno portador de TDAH, condições favoráveis ao seu pleno desenvolvimento.

É fundamental lembrar-se, no entanto, que com ou sem TDAH, cada aluno é único e tem necessidades distintas, assim, nem todos os itens serão necessários para todos os alunos.

É a dedicação do educador, a proximidade dele com cada aluno, que revelará quais e quantas destas dicas trarão o benefício esperado. 

Ajustes e Adaptações Básicas

As configurações a seguir são essenciais para ajudar as crianças com TDAH na sala de aula:

  1.  Reduzir as tarefas, torná-las mais curtas ou dividi-las em partes, etapas.

  2.  Reduzir as tarefas escritas e de copiar.

  3.  Facilitar alternativas distintas de avaliação: oral, com projetos especiais.

  4.  Utilizar suportes complementares na classe como gravadores, calculadoras, computadores, papel carbono, etc.

  5.  Pôr notas das datas em que devem ser entregues as tarefas e trabalhos.

  6.  Complementar, reforçar instruções verbais com informação visual.

  7.  Dar cópias das notas básicas dos capítulos.

  8.  Modificar, simplificar o texto do livro de exercícios.

  9.  Ter em casa uma cópia do texto da escola.

Ajustes e intervenções específicas

No ambiente

  1. Sentar-se na frente, perto do professor.

  2. Sentá-lo longe das distrações.

  3. Limitar as distrações visuais.

  4. Reduzir o nível de ruído quando necessária concentração.

  5. Fazer cartazes e guias para referência do aluno.

Organização

  1. Escrever as tarefas no quadro e explicá-las oralmente.

  2. Usar e seguir o calendário diariamente.

  3. Clarificar as tarefas no final do dia.

  4. Conferir com o professor ou parentes os materiais necessários para levar para casa.

  5. Dar-lhe materiais prontos para arquivar na pasta

  6. Ter pastas, cadernos, etc.,com divisões e cores diferentes.

  7. Ajudar a organizar a mesa e materiais.

  8. Codificar os textos e livros por cor.

  9. Colar uma lista na mesa de: “Coisas por fazer”.

  10. Dividir tarefas longas.

  11. Limitar a quantidade de materiais sobre a mesa da criança.

Comunicação e trabalho em equipe 

  1. As comunicações diárias ou semanais devem ser assinadas pelos pais com gráficos e guias especiais que indiquem o comportamento e se os trabalhos estão completos.

  2. Comunicação telefônica frequente com os pais (Lembre-se de compartilhar as conquistas positivas e as preocupações).

  3. Encontros mais frequentes com os pais para construir uma equipe de trabalho com e para a criança.

  4. Compartilhar com outro professor suas conquistas, atividades, disciplina, trabalho em equipe.

  5. Fazer com que o aluno saiba que estamos interessados em ajudá-lo, dialogar sobre as suas necessidades e incentivar a comunicação aberta.

 Gestão em sala de aula

  1. Aumentar a estrutura e o monitoramento dos comportamentos concretos.

  2. Definir com clareza as expectativas e as consequências (Verifique-as frequentemente).

  3. Ter proximidade física com o aluno, contato visual permanente.

  4. Ensinar apenas quando haja silêncio e todos estejam atentos.

  5. Elogiar comportamentos positivos.

  6. Utilizar cartas de progresso, contratos para melhorar o comportamento.

  7. Facilitar oportunidades de movimento e descansos frequentes.

  8. Dar apoio extra durante as transições e mudanças do dia.

  9. Permitir que o estudante participe da seleção das consequências e dos prêmios.

  10. Utilizar períodos de reforço curtos com avaliação constante.

 Ensino e avaliação

  1. Dar tempo extra para processar informações (falar mais lentamente e dar mais “tempo para que o aluno pense e responda”).

  2. Aumentar a quantidade de exemplos, modelos, demonstrações e prática dirigida.

  3. Dar muitas oportunidades para trabalhar com companheiros ou em grupo pequeno.

  4. Oferecer oportunidades para verbalizar na aula, para expressar-se sem temor em um clima seguro sem temer o ridículo.

  5. Analisar o progresso e reforçá-lo: tarefas, trabalho em classe, etc.

  6. Utilizar técnicas multi - sensoriais

  7. Propor projetos que permitam a criatividade e expressão.

  8. Permitir o uso de computadores, calculadoras, etc.

  9. Ajustar-se às dificuldades envolvidas nos trabalhos escritos por meio de:
     a.      Mais tempo disponível para completar.
     b.      Respostas orais.
     c.      Ditar as respostas, para que alguém as copie.
     d.      Permitir que os pais assinem o trabalho depois de algum tempo.

  10. Repetir as instruções dadas.

  11. Destacar os pontos importantes do texto.

  12. Facilitar-lhe com diagramas e resumos da lição.

  13. Dar-lhe gravações com a leitura do texto.

  14. Usar técnicas de perguntas variadas para dar mais oportunidades de resposta.

  15. Fornecer guias simples, organizados, breves.

Dislexia

[Dica de Filme] “Como estrelas na Terra” fala sobre a Dislexia

O disléxico tem a cognição preservada e muitas vezes acima da média. Genética e hereditária, a dislexia caracteriza-se pela dificuldade de aprendizagem para ler e escrever. Em diferentes graus, os portadores não conseguem associar os fonemas às letras. A dificuldade similar nas ciências exatas, chamada discalculia, provoca transtornos similares em relação aos números e operações matemáticas.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABD), o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

5 dicas para ajudar um aluno com dislexia:

1. Dê uma instrução de cada vez.
2. Fale de maneira simples e clara.
3. Permita que os alunos tenham tempo para pensar.
4. Use estratégias multi sensoriais.
5. Reconheça as forças de seus alunos e incentive a auto-estima deles.

Dicas de atividades para crianças com Dislexia

Diante desse cenário, nada melhor que se empenhar para apresentar aos pequenos o mundo de possibilidades que os cercam. Para isso, as atividades voltadas para esse público podem ser uma das alternativas mais eficazes para auxiliá-los na vida escolar, junto com o acompanhamento de um profissional.

Mas que atividades são essas? Como colocar em prática? O que fazer? Elas ajudam o desenvolvimento da criança? Enfim, vocês terão a oportunidade de ficar por dentro de alguns detalhes importantes na hora de lidar e oferecer exercícios/atividades que fazem toda a diferença à criança.

Escolhendo as atividades

É preciso estar atento ao que será proposto ao pequeno, mas para que isso aconteça de fato, nada melhor que conhecer o gosto da criança. Há aquelas que são mais ligadas aos jogos eletrônicos e outras mais ligadas à música, por exemplo. De qualquer forma, sempre haverá a alternativa ideal para cada um.

– Aulas cantadas

Já é do conhecimento geral que a música é uma importante aliada no tratamento de vários males. Afinal, ela é responsável pelo desbloqueio do sistema nervoso, pela atuação no sistema cardiopulmonar, entre outras áreas do organismo.

De acordo com estudos, a ligação entre a dislexia e a música está no seguinte fato: existe uma transferência de habilidades presentes no ritmo cerebral, que contribui para a capacidade de diferenciar sons. Com isso, a criança pode passar a ler corretamente, de acordo com os fonemas captados pelo pequeno.

As aulas cantadas são importantes por conta disso. No entanto, é importante que haja acompanhamento com fonoaudiólogos para que o resultado seja ainda mais satisfatório. O trabalho com os fonemas é necessário e o papel do profissional está aí para trabalhar essa competência.

– Jogos eletrônicos

A utilização de jogos eletrônicos como alternativa para diminuir os efeitos da dislexia também é uma ótima ideia. Os games são responsáveis por proporcionar mais atenção aos pequenos.

Uma pesquisa divulgada no jornal Current Biology mostrou que os jogos de ação induziram as crianças a terem tanto a velocidade quanto o tempo de reação mais aprimorados, o que possibilitou melhoria na leitura.

Claro que no ambiente escolar é preciso dosar a intensidade dos jogos. No entanto, como complemento às atividades pedagógicas, os games podem ser grandes aliados.

– Atividades escolares em dispositivos eletrônicos

Muitas escolas utilizam dispositivos eletrônicos para transmitir algum conteúdo complementar. Neste caso, não se trata de jogos, mas realmente conteúdo pragmático e que pertence à grade curricular da criança.

Os tablets, por exemplo, são muito usados para essa finalidade. Eles contam com muitas atividades que proporcionam o conhecimento da criança. É sempre válido ressaltar que o acompanhamento do educador deve ser frequente.

– Caça-palavras, forca e palavra-cruzada

As atividades que fizeram parte de nossa infância ainda continuam especiais. Caça-palavras, forca e palavra-cruzada permanecem eficazes para se trabalhar a habilidade das crianças e ajudá-las a diminuir os efeitos da dislexia em sua vida.

Tratamento que exige paciência

O tratamento para em casos de dislexia é algo que deve ser levado como um trabalho que exige paciência, pois é gradativo. Mesmo que ainda hoje não exista uma cura para o transtorno, é verdade que as intervenções são excelentes para o desenvolvimento das crianças.


Referências:
https://www.vittude.com/blog/hiperatividade-dislexia
https://blog.psicologiaviva.com.br/hiperatividade-agitacao/
http://www.espacoaprendercpp.com.br/sem-categoria/dicas-de-atividades-para-criancas-com-dislexia/
https://tdah.org.br/ajustes-adaptacoes-e-intervencoes-basicas-para-alunos-com-tdah/












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